O governo de Carlos Moisés da Silva é o primeiro a contemplar os hospitais filantrópicos de Santa Catarina de forma igualitária. A colocação foi feita pelo presidente da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí, Giovani Nascimento. O governador e o secretário da Saúde, Helton de Souza Zeferino, assinaram eletronicamente convênio com o Hospital Regional de Rio do Sul, irá receber R$ 5,9 milhões e o Samária R$ 85,2 mil, recursos oriundos do Fundo Estadual da Saúde, destinados exclusivamente para custeio e manutenção.

Nascimento observou que até no ano passado a liberação de recursos era feita por critério político, beneficiando a minoria dos hospitais. O presidente da Fusavi disse que o principal motivo de celebração será a completa implementação da política hospitalar catarinense, com um olhar diferenciado para as unidades filantrópicas. “Essa é uma demanda histórica da Federação dos Hospitais de Santa Catarina. Queremos que haja um tratamento isonômico, sem interferências políticas. E é isso que o governo está fazendo”.

O governador colocou que aos poucos a situação da saúde catarinense está mudando e ficará ainda melhor no próximo ano. “É preciso diminuir o sofrimento das pessoas. É isso que as pessoas que trabalham aqui fazem todos os dias. Saio com a certeza de que cada real aqui investido traz um retorno significativo para a sociedade”, ressaltou. O secretário da Saúde adiantou que os hospitais terão que apresentar um plano de trabalho ao Estado, que aprovará a utilização dos recursos. “Uma vez apresentado o plano de trabalho, eles poderão utilizar esses recursos até o fim de 2019”.

Moisés e Zeferino conheceram o local que vai abrigar o aparelho “Pet Scan”. Também chamado de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, é um exame de imagem muito utilizado para diagnosticar precocemente o câncer, verificar o desenvolvimento do tumor e se há metástase. O presidente da Fusavi adiantou que é mais vantajoso que os outros exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, por exemplo. “Aproveitamos os recursos para a construção da unidade oncológica e deixamos tudo pronto”, complementou.


Foto: Julio Cavalheiro/Secom