O Hospital Regional de Rio do Sul está preparado para o enfrentamento dos possíveis casos do Covid19, inclusive com treinamentos que estão sendo realizados diariamente. De acordo com o diretor-técnico da instituição, Marcelo Vier Gambetta, o trabalho se concentra na porta de entrada, que é o Pronto-socorro, nos plantonistas das UTIs e no time da entubação. Preocupada com a segurança do corpo médico, das equipes de enfermagem e de todos os profissionais que atuam na assistência, a direção da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí (Fusavi) vem adquirindo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como forma de reduzir o risco de uma eventual contaminação.
Gambetta revelou que o hospital vem se preocupando bastante, desde o dia 5 de fevereiro, com a questão do Coronavírus, tanto na questão de estoque de materiais como luvas, máscaras e tocas, além de treinamentos individual e de equipes. Os macacões e aventais são impermeáveis. “A estratégia, por exemplo, prevê médicos anestesiologistas e intensivistas / plantonistas experientes para fazer a entubação, que permitirá a ventilação (respiração) mecânica dos pulmões, através de equipamentos chamados respiradores”. “Nos países que já enfrentaram a fase mais crítica da pandemia isso pôde ser comprovado”, acrescentou o diretor-técnico.
O Hospital Regional vai ampliar o número de leitos de UTI passando dos atuais 20 para 40 se houver necessidade. Para isso foi necessário desativar todo o quinto andar, que abrigará também as internações por possíveis casos. Como todas as cirurgias eletivas estão suspensas, os pacientes do quinto foram remanejados para o sexto. As pessoas com sintomas ou suspeitas de Covid19 terão acesso exclusivo pelo ambulatório para evitar o contato com as que estão aguardando atendimento no PS. “No caso de internação teremos um elevador exclusivo para o deslocamento”.
A população de Rio do Sul e do Alto Vale não precisa ficar preocupada em razão da estrutura montada pelo hospital. “Desde o início temos dito que estamos prontos para o enfrentamento, sem gerar pânico”, observou Gambetta. Ele insiste para que as pessoas evitem compartilhar as chamadas “fake news” sobre qualquer informação em relação a casos de pessoas internadas. “Isso só atrapalha num momento como este”. Gambetta lembrou que as redes sociais do hospital estão disponíveis. Além dele na condição de diretor-técnico, apenas o subgerente de enfermagem, Tiago Leitzke, está autorizado a repassar informações.