O Hospital Regional Alto Vale de Rio do Sul segue os protocolos do Estado de Santa Catarina em relação a prioridade de atendimento dos pacientes que procuram o Pronto Socorro da instituição, independentemente da idade. De acordo com o coordenador de enfermagem Tiago Leitzke, a consulta dos classificados com a pulseira de cor azul depois da triagem, feita por profissional habilitado, pode levar quatro horas, ou mais, porque o caso não é grave. A média mensal é de 3,9 mil, mas pelo menos 1,3 mil tinham condições de buscar atendimento nos ambulatórios de saúde dos bairros ou na UPA 24 horas (Unidade de Pronto Atendimento).

    O protocolo de atendimento, não apenas nos hospitais, tem cinco cores. A prioridade é a vermelha, que define como emergência e requer a consulta como imediata porque não pode esperar. “A classificação laranja também é considerada grave para até 15 minutos, evitando que o quadro não se complique”, destacou Leitzke. No caso da triagem classificar como amarelo, também considerados casos agudos, o tempo pode ser uma hora em razão da prioridade das cores anteriores. “Os pacientes definidos como verde ou azul não deveriam estar procurando a urgência ou emergência, mas as unidades básicas de saúde e no caso de Rio do Sul a UPA”.

     A enfermeira Valéria Petris, coordenadora do PS, colocou que o tempo dos classificados com verde ou azul pode ultrapassar o estabelecido pelo protocolo. No caso do azul é de quatro horas. Os médicos não são exclusivos no setor porque atendem toda a emergência e em situações de acompanhamento permanente, como aguardando vaga na UTI. “Assim não estarão à disposição para atender de acordo com as fichas de entrada”. “A população precisa se conscientizar que o Pronto Socorro é para casos de urgência e emergência, buscando as unidades básicas e a UPA”, completou Valéria.

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