Secretário apresenta política de cirurgias para reduzir filas de espera

Secretário apresenta política de cirurgias para reduzir filas de espera

Secretário apresenta política de cirurgias para reduzir filas de espera
Gestores de hospitais conheceram a proposta durante assembleia em Rio do Sul

A Política de Catarinense de Cirurgias Eletivas deve reduzir a fila de espera a partir da ampliação do número de procedimentos e de novas especialidades. A colocação foi feita pelo secretário de Estado da Saúde Helton de Souza Zeferino, durantes reunião com representantes dos hospitais catarinenses, realizada na sexta-feira (6), em Rio do Sul. Cerca de R$ 7 milhões serão liberados mensalmente esse ano. Os recursos para implementação do novo modelo, de 20% a 40%, são provenientes da sobra do Fundo Estadual de Saúde.
Zeferino explicou que foi realizado um diagnóstico profundo para a montagem da política. O principal desafio é ampliar a quantidade de procedimentos, já que algumas especialidades não estão sendo ofertadas. “Os hospitais em cada macrorregião do receberão incentivos financeiros mensais, de acordo com a quantidade de procedimentos que executarem”, acrescentou. O secretário ressaltou que o Estado investirá recursos complementares como prêmio para cada procedimento faturado, seguindo critérios pré-definidos.
Para os hospitais aderirem serão necessários alguns requisitos entre eles, ser contratualizado para prestação de serviços no SUS ou ser público municipal. A cada semestre os hospitais passarão por uma avaliação sobre os serviços prestados.” Estamos num momento de quebra de paradigmas", colocou o secretário. Ele acredita que as filas de espera começarão a andar a partir desse novo modelo.
Para o presidente da FEHOESC, Giovani Nascimento, esse novo modelo funcionará sem favorecimentos políticos, obedecendo a fila de espera dos catarinenses. “Este é sem dúvida um avanço que beneficia diretamente a população que mais precisa, importante destacarmos também que é uma política em construção, e podemos melhorar vários pontos". Já o presidente da FEHOSC, Hilário Dalmann, destacou que "essa política beneficiará diretamente os pequenos hospitais, sendo uma maneira de aumentar a taxa de ocupação, principalmente para os que enfrentam esta realidade".
A deputada federal Carmen Zanotto também participou da reunião. Ela trouxe informações sobre as habilitações para Santa Catarina. “A nossa preocupação é que o estado habilitou menos de R$ 14 milhões no ano passado. A parlamentar também falou sobre as ações do Fórum Parlamentar Catarinense, como o esforço para recuperação do valor do teto, para que mais recursos sejam aplicados no estado.

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