O gerente-geral do Hospital Regional de Rio do Sul, Siegfried Hildebrand, está deixando o cargo na próxima sexta-feira (26), cumprindo como o maior desafio a colocação das finanças em dia. Foram nove anos e nove meses no cargo e ele entendeu que chegou o momento de conviver mais com a família, que reside em Joinville, o que exige viagens nas segundas e retorno nas sextas. A diretoria da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí prestou homenagem com jantar, que reuniu diretores, gerentes e coordenadores, diretor-técnico e “Amigos do Rancho”
Hildebrand lembrou que quando assumiu o hospital passava por um momento financeiro delicado, mas que aos poucos a situação foi se normalizando. “Atualmente não temos nenhuma dívida com fornecedores, mesmo com os investimentos na compra de equipamentos da ordem de R$ 10 milhões, alguns através de emendas parlamentares”. Outra meta alcançada na sua administração foi a Acreditação Nível 2, certificação dada pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). “Somos o segundo hospital de Santa Catarina, que atende pelo SUS, nesta condição”. “Muita gente não sabe que o objetivo é promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde”.
Com os objetivos alcançados, com o apoio das diretorias que passaram durante esses quase 10 anos e das quatro gerências, Hildebrand observou que chegou o momento de conviver com a família. “Estamos mais de 40 anos trabalhando em hospitais de Joinville, Jaraguá do Sul, de Blumenau e por último aqui em Rio do Sul”. A sua opção de deixar o cargo agora foi para que a nova diretoria, que assume em janeiro, possa dar início ao processo de transição.
O presidente da Fusavi, Osmar Peters, destacou que foram muitas as transformações que o hospital passou durante esse período que Hildebrand ocupou a gerência-geral. “Ele nos deixou um legado, com o hospital tomando outro rumo pela forma que conduziu, funcionando como empresa”. O presidente do Conselho Curador da Fusavi, Giovani Nascimento, lembrou que o objetivo da contratação, em primeiro lugar, foi para mudar a gestão administrativa e esse trabalho se concretizou. “Tirou o hospital do buraco de R$ 17 milhões de dívidas”.