No total os 110 hospitais filantrópicos de SC serão contemplados com R$ 190 milhõesO Governo do Estado e a Fundação de Saúde do Alto Vale firmaram termo de compromisso que prevê o repasse da ordem de R$ 6 milhões para o custeio e manutenção do Hospital Regional de Rio do Sul. O documento foi assinado pelo governador Carlos Moisés e o presidente da entidade, Giovani Nascimento. No total deverão ser liberados R$ 190 milhões para outras 109 instituições filantrópicas ainda neste ano conforme prevê a Lei Orçamentária, correspondente a 10% do Fundo Estadual de Saúde. Também participaram do ato nesta terça-feira (25), em Florianópolis, o vice-presidente Osmar Peters, a empresária Irani Pamplona Peters, o diretor-geral do hospital, Siefried Hildebrand e o coronel da reserva Dionísio Tonet.
Carlos Moisés definiu a liberação dos recursos com um avanço considerável, se comparado com tudo o que os governos já repassaram. “É um passo inédito. Enxergo como uma grande vitória, que vem ao encontro do interesse das pessoas. Vamos entregar com transparência e impessoalidade. O critério não será mais ‘porque é da minha cidade’, mas com base na produção e na entrega”. O governador revelou que a Secretaria da Saúde trabalha na elaboração de uma nova política hospitalar, que será a base para a distribuição dos recursos públicos aos hospitais a partir do ano que vem. De acordo com o secretário Helton de Souza Zeferino, trata-se de uma organização para aplicar os recursos públicos de forma mais eficaz e com melhores resultados.
Nascimento observou que esta é a primeira vez que o hospital é beneficiado com convênio desta natureza, apesar de ser considerado como estratégico pela sua localização. “O dinheiro que vinha até então era para pagamento do extrateto pelos serviços prestados”. O presidente da Fusavi disse que agora o governador Carlos Moisés corrigiu essa situação, contemplando da mesma forma todos os hospitais filantrópicos de Santa Catarina. “Esses quase R$ 6 milhões, que serão repassados até dezembro deste ano, podemos investir naquilo que acharmos mais interessante, desde que seja para custeio e manutenção”.