O Hospital Regional de Rio do Sul reabre a partir desta quarta-feira (dia 11) os 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva, exclusivamente para pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí, Osmar Peters, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (10). A definição da manutenção deu-se ainda na sexta-feira (8), depois que o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, assegurou o pagamento enquanto o ministério não homologar a prorrogação até 31 de dezembro, como já vem ocorrendo com outros hospitais catarinenses.
Peters reiterou que pela portaria ministerial, a habilitação encerrou no dia 31 de outubro, já que no entender da diretoria com a abertura em 27 de julho, seria retroativa. “O que importa neste momento é que o secretário, através do presidente da Federação dos Hospitais, Giovani Nascimento, assumiu o pagamento”. Ele observou que como os pacientes internados na UTI/COVID são de longa permanência, os que deram entrada na semana anterior vinham sendo transferidos para Ibirama, Timbó e Brusque, já que o prazo de desativação dos leitos era no último dia 9. “Ninguém ficou desassistido neste período”. O presidente estranhou que o poder municipal não tenha se mobilizado em Brasília, como ocorreu anteriormente, para que os leitos fossem reabilitados, sabendo da data do encerramento do contrato.
O diretor-técnico do Hospital Regional, Marcelo Vier Gambetta, adiantou que a escala da equipe que atuará na unidade já foi elaborada, garantindo a reabertura a partir desta quarta-feira às 7h. “Possivelmente reabra sem nenhum paciente, já que essa pessoa que se encontra internada está na UTI geral”. A ala de enfermaria COVID do quinto andar foi desativada pela baixa ocupação, com os casos suspeitos ou confirmados sendo internados no sétimo. Gambetta estranhou as declarações do prefeito licenciado que apontou como sendo a sua pessoa a responsável pela desativação dos leitos da UTI/COVID. “Usou de má fé ao fazer acusações infundadas, porque sou responsável apenas pela parte técnica e não administrativa”, complementou.