Todos pacientes que procuram o Pronto-socorro do Hospital Regional Alto Vale de Rio do Sul passam por classificação, que define o grau de risco e a prioridade de atendimento. A colocação foi feita pela gerente de enfermagem, Leila Fátima Vani. O procedimento é o mesmo em todos os hospitais do estado de Santa Catarina, desde setembro de 2014, conforme norma do Ministério da Saúde. Os que recebem as pulseiras vermelha, laranja e amarelo têm prioridade, enquanto verde e azul deveriam ter procurado as unidades básicas de seus bairros ou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que funciona 24 horas.
A gerente de enfermagem explicou que o primeiro procedimento quando a pessoa procura o PS é definir a classificação de risco. A partir dai será estabelecido o grau de sua enfermidade. “As pulseiras vermelha, laranja e amarelo têm prioridade”. Conforme Leila, as cores verde e azul se referem a atendimento não prioritário. Neste caso vão aguardar mais tempo porque deveriam ter passado antes na unidade do seu bairro ou na UPA. “Sempre apresentam como desculpa a falta de médico, ou no caso da UPA fica fora de mão”. A gerente ressaltou que desde que sejam encaminhados pelo médico da UPA passam a ter prioridade.
Quanto a demora no atendimento no PS, a chefe de enfermagem explicou que em muitas ocasiões os médicos estão atendendo pacientes já internados. “Até a chegada do médico assistente eles são os responsáveis”. “As pessoas sem conhecimento costumam reclamar, alegando que não chegou ninguém a acidentado, mas desconhecem o que está acontecendo no setor de urgência e emergência”. “Se esses pacientes que se enquadram nas cores verde e azul tivessem passado pelas unidades dos bairros ou na UPA teriam sido atendidas com mais rapidez”. Leila citou como exemplo o mês de outubro de 2018. Foram 2.042 que se enquadraram na classificação azul.