O número de pessoas internadas na ala de enfermaria do Hospital Regional de Rio do Sul, que recebe exclusivamente pacientes com suspeita e confirmados com a COVID-19, começa a preocupar. O índice de ocupação nas últimas 24 horas é de 68%. Do total de 22 leitos 15 estão ocupados por pessoas que testaram positivo e outros dois suspeitos. Na Unidade de Terapia Intensiva a situação permanece a mesma. Nas últimas semanas a média é de 100%. As vagas que surgem são em caso de altas ou óbitos, mas são preenchidas logo em seguida. Nesta sexta-feira à tarde a situação chegou a tal ponto que um paciente foi internado na UTI geral.
O diretor-técnico do Hospital Regional, médico Marcelo Vier Gambetta, colocou que o quadro atual é o pior das outras fases da pandemia na ala enfermaria. “Chegamos a desativar o setor em duas oportunidades para retomar as cirurgias eletivas”. “A nossa preocupação agora é que a casa está praticamente cheia”. Gambetta disso que não está descartada a possibilidade de ocupar parte da pediatria e do sétimo andar, se for o caso, para criar mais leito de enfermaria.
O diretor-técnico colocou que os novos pacientes que necessitam vagas na UTI permanecem na emergência ou em uma condição crítica na enfermaria, com suporte de ventilação. “Quando alguém recebe alta, ou vem a óbito, é transferido para a unidade”. Nesta sexta-feira uma pessoa necessitava internação urgente na unidade COVID. Sem vaga, está ocupando a UTI geral. “Infelizmente não conseguimos ter uma reserva que nos permita estar em situação mais tranquila, na chegada de pacientes de forma inesperada”, complementou.