Professores e
alunos das escolas Luis Ledra e Willy Hering, de Rio do Sul, produziram
“tsurus” em origami. Eles foram entregues para pacientes do setor Oncológico. É
o símbolo da saúde, da boa sorte, felicidade, longevidade e da fortuna.

Conta a lenda
japonesa que o tsuru pode viver até mil anos. Diz a lenda japonesa que se a
pessoa fizer 1000 tsurus, usando a técnica do origami – arte secular de dobrar
o papel, com o pensamento voltado para um desejo, ele poderá se realizar.

Inicialmente o
origami do tsuru tinha apenas função decorativa, era utilizado para enfeitar o
quarto das crianças. Mais tarde, o tsuru foi associado às orações, sendo
oferecidos nos templos, acompanhados de pedidos de proteção. Hoje é usado como
enfeite nas festas de ano novo, batizados, casamentos, entre outras
comemorações.

Em 1945, depois
da explosão da bomba de Hiroshima, surgiram várias doenças no Japão, entre os
sobreviventes da guerra. A pequena Sadako, com 12 anos de idade, foi
diagnosticada com Leucemia.

Em tratamento no
hospital recebeu de um amigo, vários papéis coloridos para que ela fizesse 1000
origamis do tsuru, junto com o pedido de cura. Como a doença se agravava a cada
dia, Sadako começou a pedir pela paz mundial. 
Mas, no dia 25 de outubro de 1955, ao completar 964 tsurus, ela faleceu.

Os amigos completaram
os 1000 tsurus e iniciaram uma campanha para arrecadar dinheiro para construir
um monumento pela paz. Em 1958 o monumento foi inaugurado, no Parque da Paz de
Hiroshima. Todos os anos, no dia 6 de agosto, dia do bombardeio, se faz uma
cerimônia no parque, pela paz e para lembrar as vítimas de Hiroshima.

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