O desafio da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí (Fusavi) para 2019 é a aquisição do “Pet Can”, aparelho que permite diagnosticar precocemente o câncer, verificando o desenvolvimento do tumor e se existe metástase. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Giovani Nascimento, nesta quarta-feira (6), durante ato que marcou o primeiro ano de funcionamento da unidade de oncologia do Hospital Regional Alto Vale, de Rio do Sul. Até então os pacientes dos 28 municípios da região eram obrigados a se deslocar a Lages, Blumenau ou Florianópolis para fazer o procedimento de quimioterapia, enfrentando até quatro horas de viagem.
Nascimento disse que o maior o problema é a questão financeira. O aparelho é importado e custa em torno de 2,4 milhões de dólares. “A nossa expectativa é conseguir parte deste valor nas emendas da banca de Santa Catarina na Câmara dos Deputados e no Senado”. A diretoria da Fusavi está aguardando a marcação da próxima reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília, para fazer a exposição de motivos. O setor que vai abrigar o aparelho já pronto. “Quando da construção da unidade de oncologia já preparamos o setor”, assinalou.
A enfermeira Agata Valmorbida, que coordena a unidade, explicou que antes da consulta em Rio do Sul o paciente faz biópsia em seu município de origem e se der positivo são encaminhados. “Somente em janeiro deste ano foram 380 atendimentos, com média de 270 quimioterapias”. Os tipos mais comuns são de mama, próstata e pulmão, não fugindo a regra no Brasil. Ao final da fase considerada mais difícil, que é a quimioterapia, os pacientes são convidados a bater o sino, uma ação de humanização, inspirada em outros hospitais brasileiros.